projeções

ANÁLISE INSTRUMENTAL DETURPAÇÃO MECÂNICA

A “Análise Instrumental: Deturpação Mecânica” é caracterizada por nós como um manifesto que pretende reinventar a relação entre o “Eu” (sujeito abstrato universal) - o artista e o outro (sujeito/os concretos) - o espetador.
A performance referenciada, que faz uma síntese da história da humanidade, foca-se nas relações naturais e sociais entre os seres, revelando a partir da exploração sonora o afastamento existente nos dias de hoje e entre os diferentes sujeitos/indivíduos. Aquilo que pretendemos evidenciar é a relação íntima e sensível já perdida entre os vários sujeitos na sociedade de hoje.

Criação, Interpretação, Instalação/Cenografia: Colectivos Nus
(Mariana Frazão, Margarida Fragueiro, Laura Monteiro, Tiago Raimundo)
Músicos: Mariana Frazão e Tiago Raimundo

T MAIÚSCULO É IGUAL À RAIZ QUADRADA DE E MAIÚSCULO VEZES T MINÚSCULO SOBRE QUATRO

Espaço. Tempo. Trabalho
A relação tempo-trabalho é um quarto da relação espaço-tempo.
A relação trabalho-tempo é quatro vezes o trabalho sobre o espaço.
A relação entre trabalho-tempo vezes o espaço é quatro vezes o tempo.
O trabalho vezes o espaço é quatro vezes o tempo ao quadrado.
O espaço é quatro vezes o tempo ao quadrado sobre o trabalho.
O trabalho é quatro vezes o tempo ao quadrado sobre o espaço.
O espaço vezes o trabalho é quatro vezes o tempo ao quadrado.
O tempo é a raiz quadrada do espaço vezes o trabalho sobre quatro.

t maiúsculo é igual à raiz quadrada de e maiúsculo vezes t minúsculo sobre quatro é uma linha de raciocínio em torno de formas-fórmulas como o círculo e o documentário, os corpos e a sua aprendizagem de movimento, o diferencial entre movimento dançado e movimento prático, equações de equilíbrio entre a tríade espaço, tempo e trabalho, serendipidade e tradução, tendo como plano de fundo - e impregnado no corpo - a linguagem e as máquinas, que geram movimento.

Criação: Catarina Real e Ângelo Cid Neto

FRAGMENTOS DE UM EGO DE PORCELANA

Esta é uma peça de protesto pacífico onde a violência toma conta do corpo do intérprete e daqueles que apoia. Fragmentos de um ego de porcelana é um manifesto como metáfora para a abundância de carne rasgada e força desumana que ainda caracteriza o estado da cultura ibérica nos dias de hoje. Esta performance é uma resposta direta a Assunção Cristas, uma política que “Olha para a tourada como um bailado”. É um lugar de discussão. Onde eu falo e tu ouves. Onde eu me magoo e tu observas. Onde eu morro e tu celebras. Um corpo como tela e símbolo de impotência. Um corpo frágil. Pensar em violência, Falar em violência, Viver em violência, Estar morto na vida.

Conceção e interpretação: Diogo Santos
Música: Tri-tachyon, Saint-Saëns, Daniel Lukehurst
Agradecimentos: Live Art Bistro, Isabella Dubroca, Jack Butler, Excessive Human Collective

DISSONANCES

Fá-lo, só porque.
Caminhar na rua, tirar os sapatos, vendada, esquecendo o rosto e a voz. Caminhar sem um guia ou direção. O único objetivo: nunca parar.
Por mais de uma hora, perdi-me nas ruas dos bairros da Graça e da Mouraria, em Lisboa. Encontrei coisas, pessoas, carros, camiões e animais. Numa catarse de audição e toque, pude expandir os limites do meu corpo e provar a sua sabedoria.
A experiência continuou com uma proposta de edição do vídeo, que combina o sensorial e o artificial (inteligência).
Intelecto e idiotice. Razão ou insanidade.

Vídeoinstalação de Camilla Morello

LET'S PLAY

2 Corpos. 2 Dados. 1 Tabuleiro. 1 Regra. Let’s play?

Criação e interpretação: Andreia Alpuim e Andreia Marinho

ACROMANINSANO

Um trabalho desenvolvido por Inês Filipe da Silva e Guilherme Arantes Vieira no qual se mostra até onde a insanidade mental nos pode levar. O nosso veneno é o pensamento.

Coreografia e Interpretação: Guilherme Vieira e Inês Silva
(1.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional)
Seleção musical: Inês Silva

I'LL RISE

Inspirado no poema de Maya Angelou, defensora dos direitos civis, as palavras poderosas pela luta contra a injustiça, a opressão e o abuso de poder, esta peça reflete uma mensagem repetida de igualdade. Num discurso direto com os opressores e as dificuldades, I`ll rise invoca a resiliência e a determinação de nos erguermos do chão perante os obstáculos.

Criação e interpretação: Maria Jasmim Ribeiro Correia
(1.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional)

NÃO

NÃO é um projeto que tem como principal objetivo "abrir os olhos" em relação ao que se passa, à nossa volta, na sociedade. Os intérpretes adquirem uma personagem cuja vida não é fácil. Não é fácil por várias razões: não se sentem bem com o corpo que têm, são excluídos pela sociedade devido à cor de pele que possuem e nem sempre têm a oportunidade de fazer certas escolhas porque, mais uma vez, a sociedade "obriga" a seguir um determinado caminho. Abordam-se questões como a transexualidade e homossexualidade, o racismo e alguns estereótipos presentes nos dias de hoje.

Criação e interpretação:
Diana Cândido, Filipa Osório, Guilherme Rebelo, Sofia Paiva
(1.º ano de Dança do balleteatro Escola Profissional)

ROSE

Rose é a voz da razão que tenta dar esperança e algum sentido ao homem que se destrói a si mesmo e aos outros. Ela considera que todos nós somos rosas e que todos nós somos vícios. Nós somos um jardim que nunca irá ser capaz de parar a Primavera.

Criação: Luana Marcelino
(2.º ano de Teatro do Balleteatro Escola Profissional)
Intérpretes: Beatriz Ferreira, Beatriz Ribeiro e Inês Pessoa