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Nuve


Entre os diversos cruzamentos, a arte digital é ainda um domínio em expansão na dança. Apesar da apropriação das novas tecnologias encontrar diversos e importantes exemplos na dança, trata‐se de um domínio com potencial a explorar ao nível estético e artístico. Neste projecto, o corpo é o primeiro motor da acção, mas este corpo coreográfico evolui para uma relação com o seu “duplo” artificial de forma a tentar gerar um espaço comunicativo onde se desafiam os limites coreográficos e se redimensiona o Gesto. Trata‐se de um trabalho naturalmente em progresso, mas onde se testam já as suas possibilidades performativas.

Né Barros

Numa aproximação generativa à performance na sua vertente digital, tentam‐se criar ambientes virtuais de transformação e transição, espaços existentes por entre os espaços reais, dotados de corporalidade e interactividade, numa sinergia entre a luz e a escuridão, entre o corpo e o gesto, entre o real e o digital.

João Martinho Moura

Desenvolvido como trabalho de colaboração entre o Balleteatro e o Mestrado em Tecnologia e Arte Digital da Universidade do Minho, este projecto é um excelente exemplo das sinergias das variadas facetas da criatividade que se manifestam sobre a forma do performativo, do visual, do sonoro e tecnológico num todo coerente e complementar iluminando a importância das colaborações entre a arte e tecnologia. As linguagens entre esses dois pólos aparentemente dispares entrecruzam‐se e quando mutuamente compreendidas elaboram um discurso poderoso.

Pedro Branco