Corpo+cidade

2024 2023 2022 2021 2020 2019 2018 2017 2016 2015 2014

SOLO - REPERCUTIR EM SINFONIA

SOLO - REPERCUTIR EM SINFONIA
Bruno Senune // Corpo+Cidade 2022

1 MAI | 17H00 | JARDIM DO MORRO

“solo – repercutir em sinfonia é uma partitura de grupo a partir de um solo que desenvolvi em 2019, intitulado prenúncio de uma profunda melancolia. Em malha, dez corpos atravessam e transitam. Um conjunto de sinfonistas que, a solo, pintam e se infundem no espaço e entre si. Surgem do desejo de chegada a um lugar, um refúgio e um possível fim. O limite como regeneração, a paragem e o que esta impulsiona para a vontade de uma nova partida. O caminho percorrido até a um nada, sítio de coisa nenhuma, um cântico debaixo de água. Caminhando, numa fremência que mergulha, a melancolia como motor, como alegria, para dentro e para dentro, cada vez mais para dentro, na ferida, na vida a andar à roda, na pintura, no volúvel. Sobre o solo, dez solos, calibrando, mapeando, multiplicando.” Bruno Senune

Nascido em Aveiro, Bruno Senune inicia os seus estudos em dança no Balleteatro Escola Profissional (2008-2011). Colaborou como intérprete com vários artistas entre eles Tânia Carvalho, Né Barros, Flávio Rodrigues e Joana von Mayer Trindade. Desde 2015 que cria os seus projetos autorais: Lonely (2015) com Flávio Rodrigues, Kid As King (2016), A Deriva dos Olhos (2017), prenúncio de uma profunda melancolia (2019). É modelo em aulas de figura humana (2010-2020). Desde 2020 que desenvolve interesse em práticas relacionadas com a agricultura.

Um projecto de: Bruno Senune
Intérpretes: Sebastião Beki & Bárbara Silva, Francisco Figueiredo, Francisco Flores, Inês Nunes, Luna Castañeda, Mariana Silva, Marjorie Silva, Rita Oliveira, Susana Pires (alunos de Dança do balleteatro Escola Profissional)
Figurinos: Flávio Rodrigues
Apoio à sonografia: André Santos
Residência: Balleteatro
Coprodução: Corpo + Cidade (integrado no Festival DDD)

SELF

+ info

SELF

SELF
Beatriz Valentim // Corpo+Cidade 2022

30 ABR | 18H00 | Parque Basílio Teles (Escadaria da casa do design)

“Inicialmente um solo, Self logo se converteu num dueto, por ter na sua base conceitos como a reflexividade e a dualidade. Partindo do conceito sociológico de self, propus-me a pensar que perguntas fazemos a nós mesmos e que perguntas fazemos aos outros; que relações de dependência temos do ponto de vista social; que espaços e contextos habitamos. A análise reflexiva do eu pressupõe o outro e vice-versa. O corpo-contorno que vão encontrar neste trabalho surge, para mim, como um corpo vazio de significado, pronto a receber estímulos internos e externos, que serão constantemente analisados e experienciados pelas intérpretes, num percurso de dualidade e dualismo.” Beatriz Valentim

Beatriz Valentim é bailarina e coreógrafa. Concluiu o curso de formação de bailarinos da Escola de Dança do Conservatório Nacional, é licenciada em sociologia pelo ISCTE-IUL e pós-graduada em dança contemporânea pela ESMAE, terminando como bolseira para o Camping 2020 do Centre National de la Danse, Paris. Trabalhou com vários coreógrafos e artistas como Olga Roriz, Jérôme Bel, Raimund Hoghe, Mafalda Deville, Elisabeth Lambeck, São Castro e António Cabrita, Sílvia Real, Francisco Camacho e Né Barros. Self é a sua mais recente criação, iniciada em 2021.

Ideia e conceção: Beatriz Valentim
Interpretação e seleção musical: Beatriz Valentim, Mercedes Quijada
Edição Musical: Pedro Souza
Figurinos: Andy James, Beatriz Valentim
Coprodução: Festival Interferências / Companhia Olga Roriz, Corpo+Cidade / Festival DDD

Agradecimentos: Centre National de la Danse, Dimitri Chamblas, Francisco Camacho, Real Pelágio / Teatro da Voz

Imagem © Ana Brígida

DORAMAR

+ info

DORAMAR

DORAMAR
Coletivo Los Francos - Afonso Cunha & Giovanni Zoffoli // Corpo+Cidade 2022

29 ABR. | 15H00 | JARDIM DA CORDOARIA

A importância deste jardim é transversal ao tempo. Contudo, não é apenas devido à história, mas também à arte que ali encontramos, que este jardim é tão mítico e emblemático. Proporcionamos então ao público uma regressão alusiva ao espaço e a todo o encanto que o mesmo oferece.

Afonso Cunha começou o seu percurso como bailarino com breaking em 2006. Em 2015, terminou a sua formação em Dança Contemporânea no Balleteatro.Nesse mesmo ano colaborou com Né Barros na peça Lastro e estagiou com Victor Hugo Pontes na peça Se alguma vez quiseres a minha vida, vem e toma-a. Em 2016 rumou a Salzburg, onde estudou durante quatro
anos na escola SEAD (Salzburg Experimental Academy of Dance).

Nascido em Bolonha, Itália, Giovanni Zoffoli começou, muito jovem, a dançar hiphop e house dance. Em 2016 licenciou-se em Enfermagem na Universidade de Bolonha. No mesmo ano iniciou a sua formação profissional em dança na SEAD (Salzburg Experimental Academy of Dance). Regressado a Itália, trabalha como enfermeiro geriátrico, anima workshops e dá aulas regulares de “TABO-Movimento”, uma metodologia de movimento que ele próprio desenvolveu.

Coreografia e interpretação: Afonso Cunha, Giovanni Zoffoli

Imagem © Afonso Cunha

FERRO À FERRUGEM

+ info

FERRO À FERRUGEM

FERRO À FERRUGEM
Alan Sencades // Corpo+Cidade 2022

25 ABR | 18H15 | PRAÇA D. JOÃO I (PORTO)

A ferrugem é testemunha da ação do tempo sobre as vidas, sejam orgânicas, como a existência humana, ou inorgânicas, como o metal moldado nos instrumentos de sopro. ferro à ferrugem evoca melodias e imagens sobre a maturação, envelhecimento e renascimento dos corpos, sobre as suas mudanças e memórias, sobre as distorções e adaptações que os dias impõem aos esqueletos vivos e inanimados.

Nascido no Recife, Brasil, Alan Sencades estudou Linguística e Literatura antes de se dedicar inteiramente às artes circenses. Mudou-se para Portugal, onde estudou no INAC (Instituto Nacional de Artes do Circo). Em 2020, finalizou o Curso Profissional de Circo com um work in progress do espetáculo ferro à ferrugem na Casa das Artes de Famalicão. Em 2021, participou na
Mostra Estufa com o mesmo espetáculo.

Natural de Braga, Bárbara Lopes é licenciada e mestre em performance musical, especialização em fagote pela universidade de Aveiro (2018) e Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto, 2021). Colabora regularmente com várias orquestras profissionais portuguesas, sendo reforço na Orquestra Filarmónica Portuguesa e na Orquestra Filarmonia das Beiras. Encontra-se atualmente a frequentar o Mestrado em Performance Musical, especialização em fagote, na Zürcher Hochschul e der Künste (Zurique, Suíça).

Criação e interpretação: Alan Sencades
Música ao vivo: Bárbara Lopes

Entrada livre
Para todas as idades
25'

Imagem © Ashleigh Georgiou

DANÇAR NA RUA

+ info

DANÇAR NA RUA

DANÇAR NA RUA
Miguel Moreira / Útero // Corpo+Cidade 2022

24 ABR. | 15H00 | Largo da Sé (Porto)

A rua, um espaço revolucionário, propício ao encontro com o outro e à reflexão sobre nós mesmos. Nesse vai e vem, num conjunto de amigos ou solitários, a deambular pelas ruas. Numa primeira versão, uma bola que percorre uma cidade, anónima. Ao olharmos aquele objeto com vida, não sabemos o porquê daquela existência. Quando a bola se abre, de uma forma inesperada, sai uma bailarina que dança com o improviso de um saxofonista. Numa segunda versão, duas bolas percorrem um espaço e chocam. Voltam a deambular. Abrem-se. Saem uma bailarina e um bailarino que dançam com o improviso de um saxofonista e de um violoncelista. A cena termina num longo beijo.

Miguel Moreira tem o Curso de Artes e Ofícios do Espetáculo. Entre 1991 e 1997, fez parte do Coletivo de Teatro O Grupo, em Almada. Trabalhou em várias produções do coletivo Olho, no Espaço Ginjal. Participação em várias performances do Canibalismo Cósmico. Colaborou com o Teatro O Bando entre 1996 e 2016. Fundou a Útero Associação Cultural em 1997 onde desenvolve o seu trabalho artístico autoral. Em 2012, com Romeu Runa, esteve presente na programação oficial do Festival de Avignon e ambos foram artistas associados do Le Centequatre – Paris, entre 2012 e 2014 em colaboração com a companhia Les Ballets C de La B.

Um espetáculo de: Miguel Moreira
Cocriado com: Maria Fonseca, Rui Paixão, Rina Marques & Ricardo Toscano
Objeto de: Jorge Rosado
em colaboração com: Ricardo Areias e Jorge Moreira
Violoncelista: Nelson Ferreira
Figurino: Jorge Rosado
em colaboração com: Aldina Jesus (Duelo)
Máscara de: Dino Alves (Pântano)
Fotografia: José Caldeira
Execução de Cabeleira: Jorge Bragada
Construção do objeto: Custódio de Castro Lobo & Filhos
Apoio: Projeto “Impacta” promovido pela Câmara Municipal de Guimarães
Produção: Útero
Coprodução: CAAA
Útero é uma companhia financiada pelo Governo de Portugal/Direção Geral das Artes

CROSSING SPACES / LIVING BODIES

+ info

CROSSING SPACES / LIVING BODIES

CROSSING SPACES / LIVING BODIES
balleteatro & FBAUP // Corpo+Cidade 2022

23 ABR | 15H00 | Jardim de São Lázaro (Porto)

Um encontro que marca uma colaboração iniciada na primeira edição do festival Corpo + Cidade. Um diálogo de artistas convidados do balleteatro com artistas da FBAUP, através do mestrado Arte e Design para o Espaço Público. Projeto multidisciplinar e site-specific. Motivados pela partilha, pela proximidade e criação a várias mãos, numa vontade de experienciar o Hoje, embora que comprometida, intuitivamente. Com as restrições de distanciamento a percorrerem o Presente, fica a pergunta: como habitar o espaço público, agora, em coletivo?

Encontro: Corpo + Cidade (Balleteatro) & Mestrado Arte e Design para o Espaço Público (FBAUP)
Colaboração: Joclécio Azevedo
Fotografia: Juliana Bucaretchi, Priscila Pacheco